O técnico Luiz Felipe Scolari assume que ainda não conseguiu colocar a Seleção Brasileira na forma ideal. Depois do empate por 2 a 2 contra o Chile, na noite de quarta-feira, o treinador lembrou que teve pouco tempo para treinar e acredita que só conseguirá encaixar a equipe quando tiver um período de atividades antes da Copa das Confederações.
“Podem esperar uma equipe mais treinada, entrosada e com padrão maior (no torneio). Até agora, fizemos cinco jogos e tivemos cinco treinos ao todo. Para a Copa das Confederações, teremos cerca de 15 dias de treinamentos e dois jogos antes. Podemos melhorar um pouquinho nossa equipe”, afirmou.
Desde que assumiu o Brasil no lugar de Mano Menezes, Felipão empatou com Itália, Rússia e Chile, perdeu para a Inglaterra e venceu apenas a Bolívia. Depois dos cinco jogos, o treinador terá de anunciar no dia 14 de maio a lista final de convocados para a Copa das Confederações, que será disputada entre 15 e 30 de junho.
Quando tiver o elenco definido, o técnico ainda fará amistosos contra Inglaterra e França, já durante o período de preparação, que terá início em 27 de maio, no Rio de Janeiro. Diante da obrigação de acertar logo o grupo, o treinador tenta absorver a má atuação contra os chilenos.
“Não estamos prontos. Temos muita coisa para fazer e ainda terei um tempo para treinar e aprontar. Não adianta criar expectativas e pensar que 2 a 2 é fim do mundo”, comentou.
Mesmo com a atuação ruim na noite de quarta-feira, no Mineirão, Felipão explica que conseguiu fazer as avaliações necessárias para evoluir na elaboração da relação de jogadores que disputarão a Copa das Confederações.
“As observações foram tiradas. Se não jogamos o que pretendíamos, temos de saber que algumas coisas feitas no jogo anterior (contra Bolívia) não aconteceram hoje (quarta). Foi interessante neste aspecto para definir o que pretendo, embora eu tenha ainda 20 dias”, ponderou.
O técnico lembra que não pode definir a lista com muita antecedência porque sempre há risco de lesões de atletas e, apesar de estar ansioso pelo período de treinos, entende que o pouco tempo que teve até agora é natural. “Não estou sendo atrapalhado porque este é o normal de todos os técnicos de seleções. Não tenho do que me queixar”, encerrou.
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