MANAUS - O governo brasileiro divulgou esta semana, em Turim (Itália), um balanço sobre as obras da Copa do Mundo 2014. De acordo com o documento, apenas 25% dos projetos relacionados à competição estão concluídos. Os números foram apresentados durante um evento organizado pela Fifa, cujo objetivo é atrair o interesse internacional para a Copa das Confederações.
Segundo o Ministério do Esporte, a participação tardia do governo na organização do evento contribuiu para o atual cenário. "O ponto de inflexão na preparação foi justamente quando todos decidimos nos unir e ter uma representação governamental no conselho (COL)", disse Luís Fernandez, secretário executivo do ministério.
O representante do governo evitou citar nomes. A decisão de organizar a Copa sem o governo foi de Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF e ex-mandatário do Comitê Organizador Local (COL). Em março do ano passado, o governo passou a integrar o comitê.
No total, 102 projetos da Copa fazem parte da Matriz de Responsabilidades. Somente 13 obras foram entregues: três estádios --Castelão, Mineirão e Fonte Nova --, nove intervenções em aeroportos e uma de mobilidade (um viaduto no entorno da Arena Pernambuco).
A menos de 14 meses do Mundial 2014, 77 estão em andamento (44 em mobilidade, 17 em aeroportos, além de nove estádios) e 12 ainda não começaram --oito em mobilidade e quatro em aeroportos.
Além disso, após três revisões da Matriz, seis projetos foram excluídos da lista: os monotrilhos de Manaus e São Paulo, o VLT de Brasília, o BRT da capital do Amazonas, a reestruturação de uma avenida em Natal e a ampliação da pista do aeroporto de Porto Alegre.
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