Forças armadas deflagram Operação Ágata 7 na fronteira

MANAUS -  Desde início da manhã deste sábado (18), militares do Exército, Marinha e Aeronáutica, realizam a Operação Ágata nos 16,8 mil quilômetros de fronteira terrestre que o Brasil faz com dez países sul-americanos. As ações têm como objetivo o combate ao narcotráfico, contrabando e descaminho, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, contrabando de veículos, imigração ilegal, problemas indígenas e ao garimpo ilegal. Cerca de 25 mil homens das forças armadas, além de agentes das Polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e de agências governamentais participam da operação.

As ações envolvem o patrulhamento de áreas fronteiriças, controle de postos de bloqueio e de estradas, fiscalização de produtos controlados, além de ações cívico-militares à população carente, como atendimento médico, odontológico e hospitalar.

A sétima edição da Operação Ágata acontece simultaneamente nos estados do Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Acre, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ao todo, as seis operações do gênero resultaram em 319.635 vistorias de veículos, 222 inspeções de aviões, quatro pistas clandestinas de pouso destruídas, apreensão de 19.892 quilos de explosivos e 11.801 quilos de entorpecentes. Além disso, 5.681 embarcações foram vistoriadas e 498 delas foram apreendidas.

Já a operação Sentinela, realizada de forma simultânea, que envolve a atuação de agentes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública, entre outros, resultou em apreensões de diferentes espécies: 350 toneladas de drogas, 9.545 veículos, 2.235 armas de fogo, 280.785 munições, 16.222.9936 pacotes de cigarro, 1.898.637 fármacos e R$ 10.775.064 de dinheiro. A Sentinela gerou ainda a prisão de 20.737 pessoas em flagrante.