quarta-feira, 22 de maio de 2013

Nível de alerta do rio Negro é ultrapassado e enchente pode 29,46 metros


MANAUS – O nível das águas do rio Negro atingiu 28,95 metros nesta terça-feira (21), conforme medição da estação fluviométrica da Agência Nacional de Águas (ANA), em Manaus. A cota supera em 1 centímetro o nível necessário para alerta de inundação estabelecido pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). A partir deste patamar, o mais alto registrado em 2013 até agora, áreas mais baixas da capital estão sujeitas a alagações. A maior cota já medida num dia 21 de maio aconteceu em 2012: 29,87 metros.
Segundo estimativa do CPRM, o pico da cheia do rio, que geralmente acontece em junho, pode chegar a até 29,46 metros. Em 29 de maio de 2012, ano da maior cheia do Negro já registrada desde 1902, quando o monitoramento começou na cidade, o rio chegou a 29,97 metros. A estação fluviométrica de Manaus integra a Rede Hidrometeorológica Nacional sob responsabilidade da ANA.
Em 14 de março, a Agência Nacional de Águas e o Governo do Amazonas lançaram o Centro de Monitoramento Hidrológico do Amazonas (CEMOHAM), resultado de uma parceria entre a ANA e a Secretaria de Estado de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos (SEMGRH). A Sala de Situação fica na sede da Secretaria, em Manaus, e acompanha eventos hidrológicos críticos a partir do monitoramento do nível de importantes rios amazonenses, como: Negro, Solimões, Amazonas, Madeira, Juruá, Japurá e Purus.
Monitoramento
A Rede Hidrometeorológica Nacional da Agência possui mais de 4,5 mil estações de monitoramento, de diferentes tipos, em todo o País. Por meio de sua Sala de Situação, em Brasília, a ANA acompanha as tendências hidrológicas dos principais rios e reservatórios nacionais e desenvolve ações de prevenção que permitem identificar possíveis eventos críticos e adotar antecipadamente medidas para mitigar seus impactos.
A ANA acompanha as tendências hidrológicas dos principais rios e reservatórios do Brasil, desenvolvendo ações de prevenção que permitem identificar possíveis ocorrências de eventos críticos – como cheias e secas – e adotar antecipadamente medidas para amenizar os impactos de tais fenômenos.

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