Em oito anos, o Amazonas conseguiu reduzir apenas 1,4% o índice de analfabetos no estado. A afirmação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), principal fonte de indicadores socioeconômicos do país, que é realizada desde 1967 e traz informações sobre população, migração, educação, trabalho, rendimento e domicílios, incluindo dados sobre acesso à internet e posse de telefone celular, para Brasil, grandes regiões, estados e regiões metropolitanas. Os dados para o Amazonas demonstram novas situações da dinâmica populacional e a principal comparação é com a última pesquisa que havia sido realizada, no ano de 2004.
Na última pesquisa, havia em todo Estado 367 mil pessoas analfabetas (13,1%). Em 2012 o percentual caiu para 11,5%. Ou seja, ainda havia 384 mil pessoas com mais de cinco anos de idade a serem alfabetizadas em todo estado. Analisando os analfabetos pela idade, percebe-se que a grande maioria concentra-se nas crianças de 5 a 7 anos de idade, o que segundo a pesquisa reflete a deficiência ou inexistência da pré-escola.
Outro grupo bem vulnerável são os idosos acima de 60 anos de idade, onde 27% são analfabetos, o que representa um grupo de 77 mil pessoas. Já os adultos entre 30 e 59 anos formam um grupo de 106 mil analfabetos, sendo 70 mil morando nas cidades e 36 mil na zona rural. De forma geral, a grande maioria (67%) dos analfabetos estava morando nas cidades, o que facilita o acesso a estas pessoas.
A pesquisa aponta ainda que em todos os níveis de ensino houve um sensível aumento no numero de pessoas frequentando a rede de ensino particular. Em 2007 eram 139 mil alunos. Já em 2012 foram 193 mil. Um aumento de 39%. O maior aumento ocorreu no ensino médio com 45%. O ensino fundamental veio em seguida com 35%. E o superior cresceu 28% passando de 68 mil para 87 mil em cinco anos.
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