MANAUS - O corpo do guia turístico suíço George Ruessheim, 56, foi encontrado nesta terça-feira (1), no banheiro de sua residência, localizada na rua C, do Conjunto Arthur Reis, no Parque Dez, Zona Centro-Sul de Manaus.
Segundo o delegado da seccional Centro-Sul, Carlos Rufino, que investiga o caso, a principio suspeita é que a vítima tenha morrido após ser atingido por um taco de golfe, após se envolver em uma briga entre vizinhos.
De acordo com o irmão da empregada da residência e amigo da vítima, o assistente comercial José Marcelo Queiroz da Silva, 26, Ruesshein foi atingido com um taco de golfe na cabeça, no sábado (28) por um homem identificado por Renato, que participava de uma festa em uma casa ao lado da residência de George.
Eles teriam se desentendido porque o guia turístico havia reclamado do barulho da festa. Uma câmera de segurança, da casa ao lado, filmou a ação dos agressores e foi entregue a polícia.
"Nas imagens da câmera de segurança mostram o George indo reclamar com três pessoas (um adolescente e duas garotas), ele chegou a dar um tapa na cara do garoto e a menina que estava com ele correu para a residência e chamou seus amigos. Quando o George estava entrando em casa, ele foi surpreendido pelo Renato e seus amigos, que chegou com o taco de golfe, invadiu a casa dele e deu a paulada na cabeça. Depois disso o George conseguiu se trancar em casa", relatou.
Segundo Queiroz, no domingo (29), a vítima o ligou para contar o que aconteceu e disse que estava bem, porém na segunda-feira (30) não atendia mais as ligações. Foi a mãe de Queiroz que encontrou o corpo do guia turístico no banheiro. Ela teria ido à residência após ligar varias vezes para a vítima e não ter as ligações atendidas. "Eu e minha família passamos a segunda-feira inteira ligando para ele, mas, ele não atendia as ligações. Foi ai que decidimos ver o que estava acontecendo. O portão estava encostado e ele estava morto no banheiro", disse.
Queiroz disse ainda, que a vítima morava há 3 anos na cidade, e não possuía parentes na capital. Ele tinha temperamento forte e não tinha inimigos no período em que viveu em Manaus. "Acredito que por ele ter dado um tapa no adolescente que estava implicando com ele, os vizinhos tivessem se irritado e revidado com a paulada, mas isso não era motivo para matar", disse.
O cônsul as suíça Duno Gerber, disse que espera que a justiça seja feita, e que vai acompanhar o desenrolar da história de perto. "Queremos que a pessoa que cometeu esse crime pague. Porque ele era uma pessoa do bem", comentou.
O caso foi registrado na Delegacia de Homicídios e Sequestros (DEHS), onde as testemunhas e o suposto autor do crime foram encaminhados para ser ouvidos. Até o fechamento desta edição ninguém havia sido preso.
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