MANAUS- O delegado-geral da Polícia Civil, Josué Rocha, admitiu, ontem (23), durante uma coletiva de imprensa, que houve um acidente na ação policial que resultou na morte do investigador Edson Cota Willot, 45, na segunda-feira (21).
Cota levou um tiro no peito durante uma abordagem a bandidos que praticavam ‘saidinha de banco’ e morreu no Pronto-Socorro 28 de Agosto.
Conforme as imagens de uma emissora de TV local, os criminosos fugiam e não atiraram na polícia, mas Cota foi baleado e, em seguida, um dos criminosos confessou, no depoimento, ter feito o disparo e foi indiciado por homicídio.
O delegado Orlando Amaral, titular da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações, admitiu que a situação fugiu do controle. “O que ocorreu foi uma fatalidade”, disse.
Pressionado, o delegado-geral criou uma comissão formada por três delegados, que terão 10 dias para concluir se o tiro que matou o investigador saiu da arma do criminoso ou de outro policial.
Quatro pistolas usadas pelos investigadores que estavam na operação, além das armas apreendidas com os suspeitos, foram levadas para exame balístico. As imagens feitas pela emissora de TV também foram solicitadas para perícia.
Josué Rocha baixou uma portaria que proíbe a presença de repórteres nas operações da Polícia Civil e finalizou afirmando que o delegado Orlando Amaral vai permanecer na chefia da DERFD e que ele seguiu os padrões operacionais da Polícia Civil durante a prisão da quadrilha.
“Se o investigador Cota estava sem o colete balístico, era uma escolha dele. Não foi falha do delegado”, ressaltou.
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