"Meia Roda"
"A culpa não é do cobrador". Com essa frase o vereador Jaildo dos Rodoviários “Meia Roda” (PRP), eximiu de culpa os trabalhadores dos transportes coletivos, que além de enfrentar a fúria dos usuários, ainda tem que prestar contas com os empresários, que não aceitam a justificativa da falta de troco para a gratuidade das passagens.
Na opinião do vereador, a população não tem o hábito nem a preocupação de levar o dinheiro trocado para o pagamento da passagem e nem o cobrador tem a obrigação de chegar ao trabalho com dinheiro trocado para o usuário. A gratuidade da passagem caso o cobrador não disponha de troco ao equivalente a cinco vezes o valor da tarifa, algo em torno de R$ 10,00, segundo Jaildo, está levando à revolta dos usuários e sérios prejuízos para os trabalhadores, que não tem nada a ver com o aumento "quebrado" da passagem de ônibus.
Jaildo disse que o problema do troco tem que ser resolvido pelos empresários, principalmente, porque são eles os principais beneficiados pelo aumento de R$ 2,00 para R$ 2,25. Ele não vai aceitar que os cobradores sejam penalizados enquanto os empresários continuam se esquivando da responsabilidade e dos problemas existentes no sistema.
Independente do aumento da tarifa, o vereador disse que as mudanças nos transportes coletivos vieram em boa hora. O fim do Consórcio Transmanaus, segundo ele, foi um ato de coragem do prefeito Amazonino Mendes e está sendo visto pela categoria como o fim de umas das maiores aberrações criada na administração anterior.
Por causa do Consórcio, muitos trabalhadores perderam os seus empregos e não puderam voltar para o sistema, porque só existia um setor de recursos humanos para gerir todas as empresas. "Visto como cartel até pelo prefeito, o Consórcio Transmanaus foi uma ação condenada no seu nascedouro. Tinha tudo para não dar certo, mas mesmo assim, insistiram com o problema até a quase estagnação dos transportes de massa em Manaus", finalizou Jaildo Meia Roda.
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