Evangelista reforça, conforme declarou anteriormente, que apesar de importante o recuo não será tão expressivo para o bolso do consumidor. Segundo ele, a desoneração dos impostos federais serviu apenas para diminuir os impactos do alto custo da cesta básica manauense, mas lembrou que os itens sofreram aumento em média de 20% nas prateleiras desde o início de 2013.
Confirmação
O dirigente relacionou a redução a uma oferta maior de determinados produtos no mercado, barateando o preço para os varejistas. “A carne, por exemplo, enfrentou problemas recentes de exportação e teve que ser escoada para os supermercados do país, decisão que possibilitou a venda preços menores, então é possível que esse seja um dos produtos a sofre recuo nas prateleiras”, exemplificou.
A pequena redução, conforme Assayag, se dará por motivos externos à desoneração de impostos. “Muitos produtos que abastecem os supermercados locais já tinham desoneração do PIS/Cofins e, para nós, a medida não tem muitos efeitos. Além disso, fomos impactados pelo aumento da alíquota do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 1% para 17% no início do ano. Os preço poderiam inclusive aumentar, mas com a desoneração foi possível mantê-los”, avaliou.
A partir do dia 15 de abril, os primeiros movimentos de renovação de estoques dos supermercados começam a ser verificados em Manaus, situação que deverá refletir nos preços dos itens indispensáveis na alimentação do manauense. Mesmo tímida, com os novos produtos nas prateleiras, a previsão de queda de até 2% na cesta básica comercializada na cidade poderá se concretizar a partir desta data, segundo o Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon-AM).
Para o presidente da entidade, Marcus Evangelista, ao contrário de cidades mais próximas aos centros produtores de alimentos como São Paulo – que já verifica alguns reflexos da desoneração de 9,25% do Programa de Integração Social/ Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins), zerado pela presidência da República no início deste mês –, Manaus ainda vai demorar alguns dias para receber os produtos sem o imposto. “As dificuldades logísticas atrasam essa troca de estoques e, consequentemente, a oferta de produtos mais em conta para o consumidor manauense”, esclareceu.
Evangelista reforça, conforme declarou anteriormente, que apesar de importante o recuo não será tão expressivo para o bolso do consumidor. Segundo ele, a desoneração dos impostos federais serviu apenas para diminuir os impactos do alto custo da cesta básica manauense, mas lembrou que os itens sofreram aumento em média de 20% nas prateleiras desde o início de 2013.
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