Garotinho refez denúncias já apresentadas por ele contra membros da família Marinho e contra o diretor Ali Kamel. "Roberto Marinho comprou a antiga TV Paulista com uma procuração falsa. Ninguém veio me contestar. Preferiram criar uma historinha numa revista sobre o aluguel do carro que eu pago aqui em Brasília, de R$ 4 mil", disse o deputado, relembrando casos, como o do debate entre Lula e Collor, em que a Globo ficou marcada por editar informações.
"A Globo tenta apagar da sua história a fraude da Proconsult, onde ela participou para tentar derrotar Brizola na eleição ao governo do Rio de Janeiro. Tenta esconder a edição do debate Lula x Collor. Mas quero dizer à família Marinho que agora eles vão ter de aturar um Garotinho", discursou o deputado, atribuindo a reportagem à sucessão no Rio de Janeiro. "Eu sei porque isso está acontecendo. Eu estou liderando as pesquisas no Rio. Eles não me querem governando o Rio de Janeiro", disse.
Processo
No fim de seu discurso, Garotinho anunciou que deu entrada na Procuradoria da Câmara com uma ação por "dano moral, à intimidade, à vida privada e à honra" contra a revista Época. "Já ganhei diversas indenizações da Infoglobo. A última que eu ganhei da revista Época foi de R$ 300 mil", destacou.
Segundo o deputado, "não há um mínimo de autoridade moral nesta famlila Marinho". "Não há um minimo de autoridade política nesta famila Marinho para criticar qualquer pessoas neste parlamento. Muito menos uma pessoas que mora, após 30 anos de vida pública, na mesma casa que herdou de seus pais", emendou, desafiando: "pode vir quente, que eu tô fervendo".
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