Atualmente, as licenças para exploração são concedidas por meio de autorizações. Na opinião dele, caso seja aprovado na forma como está, o projeto de Lei poderá causar diminuição desses investimentos pela falta de clareza quanto às garantias para quem faz o estudo e encontra o recurso mineral se vai conseguir desenvolver o projeto como um todo. “O código modifica o regime de prioridades, e este é o ponto mais traumático, principalmente na relação dos investimentos de risco na pesquisa mineral. A nossa preocupação é que o projeto venha condicionar quais são as questões que vão dar garantias a esses investimentos em pesquisas, que são investimentos de risco, para que eles aconteçam”, defendeu.
Em audiência pública realizada na Assembleia Legislativa de Goiás no dia 26 de agosto, o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa Mineral, Elmer Salomão, já havia demonstrado a mesma preocupação, ao alertar os parlamentares da Comissão Especial da Câmara que analisa a proposta de novo Código de Mineração sobre o risco do "apagão mineral" e de fuga de investidores em caso de aprovação do texto.
Daniel Nava explica ainda que a maioria das pesquisas que hoje estão sendo realizadas, não só no Amazonas, mas na Amazônia, que é a região com o menor conhecimento geológico, requer investimentos de alto risco. Na opinião dele, caso seja aprovado na forma como está, o PL poderá causar diminuição desses investimentos pela falta de clareza quanto às garantias para quem faz o estudo e encontra o recurso mineral se vai conseguir desenvolver o projeto como um todo. “Então você chega, reconhece um jazimento e depois não pode operacionalizar? Fica uma coisa meio sem pé nem cabeça. Então é necessário dar garantias ao investidor de, se ele tiver condições, ele vai colocar esses investimentos e tocar o projeto desde o nascedouro até a operação da mina. Essa é a natureza do que diz a Lei atual, o Código de Mineração”, alertou.
Como exemplo das vultosas relações financeiras que envolvem a exploração mineral no Estado, Nava cita o caso dos investimentos com potássio, recursos estratégicos que já receberam, desde 2009 investimentos da ordem de R$ 200 bilhões.
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