
O presidente do CRM-AM, Jefferson Jezini, afirmou que a documentação cobrada pela entidade consta na MP, e disse que não teme a investigação. “Estamos dentro da lei. Foi o próprio governo federal que emitiu a MP para execução do programa”. Jezini afirmou que sem o registro provisório os médicos estrangeiros não poderão iniciar o trabalho nesta segunda-feira. O CRM-AM pediu apoio à Polícia Federal (PF) para fiscalizar as UBS no interior do Estado.
Além da falta de registro provisório, o CRM-AM aponta outros entraves para a execução do programa. O presidente destaca que a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Universidade do Estado do Amazonas (UEA) não aceitaram participar do Mais Médicos fornecendo professores para treinar os intercambistas, outra determinação da MP. Jezini também disse que a situação dos 61 médicos cubanos no Estado configura trabalho escravo, e deverá ser apurada pelo Ministério Público do Trabalho.
A cerimônia provavelmente atrairá centenas de milhares de pessoas, principalmente da Itália e Polônia, até a praça de São Pedro.
João Paulo 2º, primeiro papa polonês da história, conservador e muito popular nos mais de cem países aos quais levou a palavra da Igreja, será canonizado apenas nove anos depois de sua morte, um tempo recorde.
Bento 16 preferiu não levar em consideração o prazo obrigatório de cinco anos para abrir o processo de beatificação e canonização do antecessor, que foi beatificado em maio de 2011.
Francisco inovou para canonizar João 23, sem esperar a atribuição de um milagre. João 23 convocou o grande Concílio Vaticano 2º (1962-1965), que pretendia abrir a igreja ao mundo.
Sempre conservou a imagem de um pastor próximo do povo, simples e de bom humor, atitude parecida com a de Francisco atualmente.
A canonização conjunta dos papas mostra a intenção de Francisco de manter o equilíbrio entre duas figuras muito diferentes da Igreja, assim como a de evitar um grande culto à personalidade de João Paulo 2º.
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