O Ministério da Saúde protocolou 647 pedidos de registro profissional para os participantes do Programa Mais Médicos com diplomas do exterior, em todo País. Deste total apenas 182 foram emitidos, em 11 Estados, o equivalente a 28% das solicitações.
O presidente do CRM-AM, Jefferson Jezini, afirmou que a documentação cobrada pela entidade consta na MP, e disse que não teme a investigação. “Estamos dentro da lei. Foi o próprio governo federal que emitiu a MP para execução do programa”. Jezini afirmou que sem o registro provisório os médicos estrangeiros não poderão iniciar o trabalho nesta segunda-feira. O CRM-AM pediu apoio à Polícia Federal (PF) para fiscalizar as UBS no interior do Estado.
Além da falta de registro provisório, o CRM-AM aponta outros entraves para a execução do programa. O presidente destaca que a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e Universidade do Estado do Amazonas (UEA) não aceitaram participar do Mais Médicos fornecendo professores para treinar os intercambistas, outra determinação da MP. Jezini também disse que a situação dos 61 médicos cubanos no Estado configura trabalho escravo, e deverá ser apurada pelo Ministério Público do Trabalho.
A cerimônia provavelmente atrairá centenas de milhares de pessoas, principalmente da Itália e Polônia, até a praça de São Pedro.
João Paulo 2º, primeiro papa polonês da história, conservador e muito popular nos mais de cem países aos quais levou a palavra da Igreja, será canonizado apenas nove anos depois de sua morte, um tempo recorde.
Bento 16 preferiu não levar em consideração o prazo obrigatório de cinco anos para abrir o processo de beatificação e canonização do antecessor, que foi beatificado em maio de 2011.
Francisco inovou para canonizar João 23, sem esperar a atribuição de um milagre. João 23 convocou o grande Concílio Vaticano 2º (1962-1965), que pretendia abrir a igreja ao mundo.
Sempre conservou a imagem de um pastor próximo do povo, simples e de bom humor, atitude parecida com a de Francisco atualmente.
A canonização conjunta dos papas mostra a intenção de Francisco de manter o equilíbrio entre duas figuras muito diferentes da Igreja, assim como a de evitar um grande culto à personalidade de João Paulo 2º.
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