O publicitário Jimmy Robert, 33, foi o primeiro acusado pelo triplo assassinato da tia, Gracilene Belota,55, da prima, a universitária Gabriela, 25, e do próprio pai, o empresário Roberval Roberto Brito, 63, a ser ouvido na série de otivas, que começou nesta quarta-feira (03), no Fórum Ministro Henoch Reis, no Aleixo, zona Centro-Sul de Manaus.
Desta vez Jimmy apresentou uma versão diferente sobre os fatos e negou ter planejado os assassinatos dos familiares. Ele acabou acusando a mulher do avô, Olga Matos, que estava presente à sessão, de ser a mentora dos crimes. A mulher passou mal e saiu da audiência, negando envolvimento nos homicídios.
De acordo com Jimmy, o plano para matar os familiares dele foi apresentado por Olga, em um encontro, no ano passado, na Ponta Negra, zona Oeste da capital. Os assassinatos teriam sido motivados por vingança, depois da descoberta de que Olga, que tinha livre acesso à transações comerciais da empresa da família, traia o avô e, por isso, teria perdido a confiança de todos.
O publicitário, que afirmava ter um relacionamento homoafetivo com Rodrigo Moraes Alves, foi desmentido pelo suposto companheiro, que negou a relação.
Em seu depoimento, Ruan Pablo Cláudio Magalhães disse que ouviu Jimmy citar o nome de Olga em uma conversa com Rodrigo, alguns dias antes dos crimes, mas não ouviu toda a conversa. Em seguida, reconsiderou e disse que, nesta quarta-feira, antes das oitivas, Jimmy o teria mandado incluir Olga em seu depoimento.
Ele também contou que, inicialmente seria apenas um roubo nas casas das vítimas, mas que, depois, o plano para matar os familiares foi revelado por Jimmy.
Ruan negou que os três tivessem consumido cocaína, álcool e outras substâncias, mas confirmou o uso de maconha e disse que só soube do estupro de Gabriela no presídio, pelo noticiário da tv.
Após oito horas de audiência, o parecer da juíza Mirza Telma foi adiado. O interrogatório terminou às 16h e 43 mins.

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