segunda-feira, 1 de abril de 2013

Enchente é preocupante , diz Defesa Civil. Ficará abaixo do esperado, diz CPRM


Manaus e diversas outras cidades no interior do Amazonas e outros estados como: Acre além de Porto Velho e Rondônia, enfrentam os impactos da cheia dos rios amazônicos que “tira o sono” da Defesa Civil de cada Estado. No Amazonas, embora o número de pessoas afetadas pela cheia ainda não esteja contabilizado, a Defesa Civil do Estado prevê ações para minimizar impactos sofridos anualmente pelos moradores.

Segundo o subsecretário da Defesa Civil do Estado do Amazonas, Hermógenes Rabelo, embora o fenômeno da subida das águas seja esperado todos os anos e comum nos rios da Amazônia, em 2013 a situação está “crítica”, como ele classificou. Rabelo afirmou que sete cidades da Região do Alto Juruá estão sofrendo com a elevação do nível do rio Juruá. “Guajará, Ipixuna, Eirunepé, Itamarati, Carauari, Juruá e Envira já estão em situação de impacto por conta da subida das águas”, pontuou.
Entretanto, somente quatro municípios decretaram situação emergencial: Ipixuna, Eirunepé, Carauari e Itamarati. O subsecretário relatou que as cidades sofrem com inundações em áreas urbanas e rurais. Equipes da Defesa Civil do Amazonas foram deslocadas aos municípios para constatar oficialmente a situação de cada cidade. Após relatório, as primeiras medidas do órgão serão envio de alimentos, medicamentos e providenciar abrigos para famílias afetadas. “Nossa maior preocupação é a segurança nutricional e a saúde das pessoas”, garantiu Rabelo.
Segundo o representante da Defesa Civil, a estrada está inundada e intrafegável próximo das cidade de Novo Aripuanã e Apuí. Rabelo ressaltou que as ações da Defesa Civil no interior amazonense serão facilitadas após o alerta emitido, nesta segunda-feira (1), pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM). O alerta é resultado do que foi apurado em 20 estações hidrometeorológicas situadas nas seis calhas dos rios do Amazonas.
De acordo com o gerente de hidrologia do CPRM, Daniel Oliveira, a alerta é feito para que a Defesa Civil direcione ações preventivas e antecipe medidas para atender a população. Novos alertas de cheia serão emitidos em abril e maio.


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