quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Ângelus cobra providências da polícia para garantir segurança da sociedade
A violência, em Manaus, começa a ser combatida pela própria população que se sente desprotegida e insegura em suas casas, nas ruas e em qualquer lugar em que se encontre. Isso é um sintoma de que a segurança pública não funciona em Manaus, afirmou o deputado Ângelus Figueira, tendo às mãos um recorte de jornal noticiando o assalto à casa do presidente da Federação do Comércio, Roberto Tadros.
Na avaliação de Figueira, o problema não é o assalto à casa do empresário, mas à exposição aos bandidos em que se encontra a população de Manaus.
Segundo ele, são dezenas os assaltos que ocorrem diariamente em Manaus, mas a polícia não tem dado qualquer resposta às vítimas e à sociedade.
Insegura, a sociedade começa a fazer justiça com as próprias mãos, destacou o parlamentar, chamando a atenção do governo do Estado para os graves problemas que podem advir dessa “incompetência generalizada no setor”.
Wallace Souza (PP), em rápido aparte, disse que em 15 dias a casa de um policial civil com mais de 25 anos de instituição e a de um tenente da Polícia Militar foram assaltadas, mas, até agora, a polícia não apresentou qualquer avanço nas investigações. “Os dois só não foram mortos porque a providência divina os protegeu e não a polícia”, afirmou Walllace.
Segundo o parlamentar, a força-tarefa que apura os supostos crimes cometidos por ele e seu filho sempre associam qualquer grande crime cometido por grupos de extermínio ao suposto grupe comandado pelo deputado Wallace.
“Por que não investigam? Por que não vão a fundo nos indícios apontados? Por que insistem em tratar o Zé Roberto, considerado o maior traficante do norte e nordeste do país como cidadão de bem? Por que nem de suposto traficante ele é chamado pela polícia de Manaus?”, indagou Wallace, afirmando, indignado, que a polícia de Manaus tem conhecimento de todos os crimes praticados por bandos de fora mas não toma qualquer providência, simplesmente para incriminar a ele e seu filho.
Na avaliação de Wallace Souza, “quem sabe se não foi o bando comandado por Zé Roberto que matou o Bebetinho da Praça 14. Por que a polícia de Manaus não investiga e une todos os elos à solta?”, perguntou.
Para Ângelus Figueira, Wallace tem razão quando denuncia esse tipo de fato, uma vez que a polícia de Manaus “não tem competência para garantir a integridade da sociedade amazonense”.
Ele disse que não tem nada contra o Prosamim, que, por sinal, ele considera uma das grandes obras de saneamento do Governo, mas não pode deixar de cobrar providencias mais sérias para a segurança pública, uma vez que a população não pode ficar mais à mercê da marginalidade.
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