Para o deputado Marco Antonio Chico Preto (PMDB) a representação encaminhada pelo deputado Ângelus Figueira ao Ministério Público, pedindo que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) não seja destinada ao município de Manacapuru, soa como “mesquinharia”, pois pode privar uma parcela muito significativa daquela gente de receber os serviços de uma unidade moderna, de serviços de urgência e resgate.
Chico Preto respondeu aos questionamentos de Ângelus, afirmando que todos os deputados que fazem oposição ao governo do Estado entenderam o objetivo e finalidade do projeto que criou as UPAs e passou os serviços de operação ao Corpo de Bombeiros.
-“Menos o deputado Ângelus, que resolveu procurar o Ministério Público para barrar o desenvolvimento do projeto que destinaria uma Unidade de Pronto Atendimento a Manacapuru”, acusou Chico Preto.
Segundo ele, Manacapuru pode ficar prejudicada pela representação movida pelo deputado Ângelus no Ministério Público, uma vez que apenas sete UPAS foram criadas pelo governo, sendo cinco em Manaus, uma em Itacoatiara e outra em Manacapuru. “Faltou generosidade ao deputado Ângelus.
Se falta generosidade, então existe mesquinharia”, afirmou Chico Preto, ao adiantar que o governo do Estado vai realizar concurso público em 2010 para a contratação de médicos, enfermeiros e demais técnicos da área de saúde para o Corpo de Bombeiros, justamente para operarem as UPAS que foram destinadas a Manaus e aos municípios. “Infelizmente Manacapuru pode perder a sua unidade por causa da ação movida pelo deputado Ângelus Figueira”.
Em seguida, Ângelus afirmou que não é contra as UPAS, mas sim, contra a quebra do Sistema Único de Saúde pelo Governo do Estado, uma vez que o desenvolvimento de projetos é atribuição dos municípios, cabendo ao Estado apenas a fiscalização pela aplicação dos recursos.
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