O motivo da prisão do ex-prefeito de Corai, Adail Pinheiro, é uma graça, quando se sabe que contra os ombros dele pesam denúncias cabeludas e moralmente indigestas, como a prática de supostos crimes de pedofilia.
Ele foi “grampeado pelos tiras” nesta manhã, creiam, por ter mudado de domicílio sem comunicar à Justiça de Coari. Era necessário que o dito cujo fizesse isso.
Agiu, ao contrário – e ao que parece – como quem ainda tivesse sendo movido pelos resquícios de mandonismo que caracterizaram sua gestão à frente desse município, fazendo e desfazendo como o autêntico “cara”.
Pudera, diriam os seus adversários, montado na grana que ali rola por conta dos royalties do petróleo da província de Urucu...Pois bem.
O que se quer dizer é que não será por esse motivo que Adail ficará trancafiado muito tempo no xadrez, como muitos gostariam de ver. Aqui para nós, soaria como se a Justiça estivesse gozando das vítimas do ex-prefeito.
No fim das contas, estamos diante de um caso que lembra aqueloutro, clássico, vivenciado por Al Capone, cuja prisão se deveu à sonegação de impostos e não pelos crimes que praticou.
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