O prazo previsto no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que a Prefeitura Municipal de Manaus assinou no ano passado junto ao Ministério Público do Trabalho, se comprometendo a dispensar o pessoal contratado em Regime de Direito Administrativo (RDA) termina no próximo mês de outubro e, de acordo com o vereador Marcelo Ramos (PSB), mais de seis mil servidores temporários terão que ser demitidos, entre os quais garis, "amarelinhos" (também chamados "tapa-buracos") e guardas civis metropolitanos.
De acordo com o vereador, o maior problema é que seis mil pais de famílias perderão os empregos, embora muitos deles estejam na prefeitura há mais de dez anos. "O TAC tem que ser cumprido em outubro e o prefeito não tomou providência para fazer concurso público, e se o Ministério Público exigir o cumprimento do acordo, garis, guardas municipais e outros trabalhadores serão demitidos", sustentou.
Marcelo Ramos é autor de um projeto de lei para efetivar os servidores temporários do município que estejam exercendo a função há mais de cinco anos, e hoje (08) ele deu entrada num requerimento prevendo a criação, no âmbito da Câmara Municipal, de uma comissão especial com objetivo de apreciar a situação daqueles servidores. Ambas as proposituras estão em tramitação.
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