O presidente da CBF, José Maria Marin, afirmou nesta sexta-feira que terá uma postura ativa nas eleições que definirão o novo mandatário da entidade.
Fora da disputa por motivos pessoais, o dirigente prometeu empenho para que o candidato da situação seja eleito, já que considera a atual - e própria - administração "quase unânime" em termos de aprovação.
"Vou lutar pelo candidato da situação, porque entendo que estamos realizando uma boa gestão dentro do campo e fora dele, em termos administrativos. A única coisa que desejo é que o meu sucessor dê continuidade a esse trabalho", disse. "Se eu tenho algo que já conheço e sei que é bom, não vejo motivos para trocá-lo", continuou.
A eleição para o cargo máximo da Confederação Brasileira de Futebol está marcada para abril do ano que vem. Apesar de Marin não ter citado nenhum nome, Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol e vice da própria CBF, vem sendo apontado como o mais provável candidato da situação. Já Andrés Sánchez, ex-diretor de Seleções da entidade, tem sido especulado como o principal nome da oposição até aqui.José Maria Marin, de 81 anos, assumiu o comando da CBF em março de 2012, depois da saída de Ricardo Teixeira, que pediu afastamento por conta de problemas médicos. Na época, o então presidente vinha sofrendo uma série de críticas pelo suposto envolvimento em casos de corrupção.
Mas os problemas não acabaram com a troca de nomes. Desde que substituiu Teixeira, Marin também vem sendo alvo de denúncias. Elas vão desde a acusação de compra superfaturada da sede da CBF, no Rio de Janeiro, até o envolvimento na morte do jornalista Vladimir Herzog, preso durante a ditadura militar.
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