A mineira Gabi e seis medalhistas de ouro olímpicas – Dani Lins, Sheilla, Fabiana, Thaísa, Fernanda Garay e Fabi (líbero). Este deverá ser o time do Brasil para a estreia, amanhã, na fase final do Grand Prix Mundial feminino de Vôlei, contra os EUA, amanhã, às 3h30, no Hokkaido Prefectural Sports Center, em Sapporo, Japão.
Ao longo de toda a competição o técnico José Roberto Guimarães veio promovendo experiências, renovando a equipe nacional, colocando a oposto Monique, a ponteiro Michelle – as duas são irmãs gêmeas e defendem o Praia, de Uberlândia –, as meios de rede Adenízia e Juciely e a líbero Camila Brait, com vista aos Jogos Olímpicos Rio’2016.
As experiências, segundo o treinador, foram boas, mas o certo é que ele mexeu na base da equipe e voltou com as jogadoras que conquistaram o ouro. No caso, Sheilla, Fabiana, Thaísa e Fabi são bicampeãs olímpicas, enquanto Garay e Dani Lins foram campeãs em Londres’2012.
Para o treinador, tudo está começando agora. “O time não pode mais errar.” Além disso, os EUA, segundo ele, serão um adversário muito difícil. “O Brasil terá um teste difícil na partida de estreia da etapa decisiva. Os EUA têm uma das melhores equipes da atualidade. É uma das seleções mais organizadas no seu sistema de jogo tanto no ofensivo quanto no defensivo. As jogadoras são extremamente aplicadas e concentradas. Para fazermos um bom jogo temos que nos comportar da mesma maneira. É importante buscarmos um equilíbrio no nosso time na distribuição das funções.”
Para ele, a decisão do jogo vai depender do sistema defensivo. “Nós nos enfrentamos uma vez nessa temporada. Os dois times se conhecem muito bem. Será um jogo de muito volume e o grupo que tiver um melhor posicionamento no sistema defensivo levará vantagem.”
Retrospecto O Brasil busca seu nono título de Grand Prix. É o maior campeão de todos, com oito conquistas. Em seguida aparecem os EUA, com cinco troféus; Rússia, três; Cuba, duas vezes; e China e Holanda, com uma cada.
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