Os mandados de busca e a apreensão foram cumpridos pela Polícia Civil. Fruto de cerca de três meses de investigação, a operação recolheu mais de uma tonelada em mercadorias piratas e sem nota fiscal, produtos de confecção com etiquetas falsas de vinte marcas nacionais e estrangeiras. O material apreendido será armazenado em depósitos indicados pela Associação de Marcas e Patentes e a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) e Secretaria Municipal de Economia e Finanças (Semef). Cinco caminhões fizeram o transporte do material. Flagrantes foram encaminhados para a 1 Seccional Sul, no bairro da Colônia Oliveira Machado, zona centro-sul.
O empresário Sebastião Vilas Boas, apontado como um dos líderes da rede de distribuição dos produtos piratas em Manaus, e que tinha mandados de prisão expedidos pelas polícias do Paraná e do Amazonas, foi detido pela Polícia Civil. Ele seria responsável pelo contrabando de mercadorias do Paraguai para a venda a lojistas da capital amazonense.
Segundo o delegado-ajunto da PC, Mário Aufiero, a investigação policial vai prosseguir para encontrar outros suspeitos de envolvimento direto com o contrabando e o comércio de produtos piratas. Nas galerias Destack, BBC, Baré e Central funcionava a venda e distribuição. No Hotel Amazonas, que era utilizado como depósito de produtos, a polícia encontrou uma fábrica clandestina de bicicletas, CDs e DVDs. Novas buscas deverão ser realizadas em outros pontos identificados na investigação.
O delegado-geral da Polícia Civil, Josué Rocha, afirmou que a desarticulação desses crimes, que atentam contra a ordem econômica e tributária, acaba contribuindo para a redução de outros tipos de infrações. "Temos aqui no centro muita mercadoria pirata e nosso foco é combater isso. A pirataria é impressionante. Ela também leva consigo outros crimes e nós estamos detectando isso. Crimes de furto, sonegação e outros mais. No trajeto, muitas vezes até droga. Ainda não tivemos isso, mas em outras cidades isso acontece", disse.
Cerca de 200 policiais Civis e Militares participaram da operação 'Centro Seguro'. A operação envolveu órgãos do Governo do Estado e Prefeitura, por meio da Secretaria Extraordinária do Centro de Manaus, além da Sefaz, Semef, Eletrobras Amazonas Energia, Manaus Ambiental e uma empresa de que comercializa sinal de TV a cabo, que também vistoriam as ligações e realizaram o corte dos serviços de água e eletricidade dos lugares por conta de irregularidades.
Fonte: Agência de Comunicação do Governos - Agecom
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