De acordo com a Secretaria de Saúde do Amazonas, a rede estadual conta com seis hospitais, sendo dois destinados ao atendimento infantil; seis fundações, incluindo a Fundação de Medicina Tropical, voltada ao diagnóstico e tratamento de doenças tropicais, como a malária; além de centros especializados, unidades de pronto-atendimento e prontos-socorros.
Esta semana, a Agência Brasil divulgou a série - Raio X da Saúde – sobre as carências do Sistema Único de Saúde (SUS) e os hospitais que, mantidos por dinheiro público, são referências nacionais e internacionais. Para conhecer melhor a realidade da saúde pública no país, a Agência Brasil, em parceria com a TV Brasil, enviou uma equipe de reportagem ao Amazonas, Maranhão e Piauí.
No Amazonas, os repórteres estiveram, entre outros locais, na capital Manaus, onde pacientes reclamaram, principalmente, da carência de médicos.
A Secretaria de Saúde de Manaus admite a dificuldade em relação aos profissionais e reconhece as condições inadequadas de atendimento em muitas unidades de atenção básica, algumas com apenas 32 metros quadrados. Para tentar mudar a situação, o município aderiu ao Programa Mais Médicos e espera receber 57 profissionais. A expectativa é que, com isso, até 2016 a cobertura da atenção básica aumente dos 37% atuais para 70% da população, atingindo 1,4 milhão de habitantes. Os restantes 30%, segundo levantamento da prefeitura, contam com algum tipo de plano de saúde privado.
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