segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Senadores de Rondônia criticam Suframa

MANAUS - Os senadores de Rondônia Valdir Raupp (PMDB) e Acir Gurgacz (PDT) cobraram do Governo Federal mais investimentos na área de livre comércio de Guajará-Mirim, a 400 quilômetros de Porto Velho, capital do estado. O local é administrado juntamente com outras áreas de livre comércio da Amazônia.

Durante reunião da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), que teve a participação de representantes da Suframa, na última semana, Rapp reclamou da prioridade que a Suframa vem dando à Zona Franca de Manaus (ZFM).
"A Suframa sempre concentrou seus investimentos em Manaus, e na época do governo do ex-presidente Fernando Henrique começou a distribuir seus recursos para outros estados da Amazônia Ocidental. Por algum tempo isso continuou, mas agora parou de novo", disse.
Em contrapartida, o presidente da Suframa, Thomaz Afonso Queiroz Nogueira, atribuiu o contingenciamento de verbas do Governo Federal para aumentar os investimentos na área de atuação do órgão tendo como meta o superávit primário. Segundo ele, a Suframa não pode contar R$ 300 milhões dos R$ 480 milhões arrecadados pela instituição em 2012, por meio de taxas de serviços administrativos, porque o dinheiro foi empregado na reserva de contingência do Executivo federal visando o superávit primário.
A justificativa não convenceu o senador Acir Gurgacz. "Não podemos deixar que todo esse dinheiro seja utilizado para compor superávit primário e não seja investido em nossa região amazônica", afirmou.
Por sua vez, Cícero Noronha, que integra a Federação da Associação Comercial de Rondônia, ressaltou que a responsabilidade pela administração da Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim é da Suframa e não da prefeitura da cidade. Como sugestão para modificar a situação atual, ele pediu que a bancada de senadores de Rondônia elaborem um projeto pedindo uma mudança na formação do Conselho de Administração da Suframa com o objetivo de fazer com que as áreas de livre comércio administradas pela Suframa tenham direito a, pelo menos, um assento no conselho.

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