A situação no shopping Westgate invadido por terroristas em Nairóbi, capital do Quênia, ainda é de muita tensão. 59 pessoas morreram e 175 ficaram feridas no atentado ocorrido no sábado (21). E passadas 24 horas, há ainda reféns dentro do centro comercial, que foi tomado por homens armados, em uma operação com o lançamento de granadas e o uso de armas de assalto. Houve renovada troca de tiro dentro do shopping neste domingo (22).
O governo do Quênia afirma que a entrada de forças de segurança no shopping é delicada, por haver reféns. De acordo com as autoridades, há entre 10 e 15 terroristas. O grupo militante somali Al-Shabab, ligado à Al-Qaeda, assumiu a autoria desse ataque, justificando-o a partir da intervenção militar do Quênia na Somália. As forças de segurança do Quênia têm o controle das câmeras de segurança dentro do shopping. A construção está cercada por soldados.
Em pronunciamento à nação, o presidente Uhuru Kenyatta afirmou que não irá retirar suas forças da Somália. O país, disse, "não irá desistir da guerra ao terror". O sobrinho de Kenyatta estava no shopping e foi morto.
Abaixo confira matéria com a posição do Brasil em relação ao crime:
Da Agência Brasil *
Brasília – O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota hoje (22) condenando os ataques em um shopping de Nairobi, capital do Quênia, que deixou pelo menos 59 mortos. O ataque ocorreu no sábado (21) e foi reivindicado pelo grupo radical islâmico da Somália, Al-shabab. Os extremistas ainda mantêm reféns no interior do centro comercial.
“Ao condenar de forma veemente os atos dessa natureza, o governo brasileiro manifesta as mais sinceras condolências e sua solidariedade aos familiares das vítimas, ao povo e ao governo do Quênia”, diz a nota.
Pelo menos 59 pessoas morreram e 175 ficaram feridas durante o ataque ao shopping, segundo balanço divulgado neste domingo pelo ministro do Interior do Quênia, Joseph Ole Lenku. Entre dez e 15 extremistas do grupo permanecem no interior do prédio e mantêm reféns, cujo número ainda é desconhecido.
No sábado (21), o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, informou, por meio de um porta-voz, que acompanha com preocupação o ataque ao centro comercial em Nairobi e entrou em contato com o presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta.
O governo dos Estados Unidos confirmou que há cidadãos americanos entre os feridos e também condenou o ato de violência. “Condenamos esse ato de violência sem sentido que matou e feriu homens, mulheres e crianças inocentes", disse a porta-voz adjunta do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Marie Harf.
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