Terras indígenas (TIs) e as Unidades de Conservação (UCs)da região amazônica têm falas na gestão e estão sujeitas as pressões do desmatamento, mineração e exploração da madeira. A afirmação e do estudo do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e do Instituto Socioambiental (ISA).
As informações contidas na pesquisa revelam que, apesar de ocupar 43,9% do território da Amazônia, as áreas protegidas não estão livres de ameaças, pois a preservação depende de uma boa administração, que ampliem as fontes de financiamento e controle das atividades ilegais.
Para que as áreas sejam protegidas, deve se superar vários desafios e um dos maiores e a proteção efetiva dos territórios segundo a pesquisa, é a consolidação dessas áreas. Até dezembro do ano passado, cerda de 70% dos planos de manejo das unidades de conservação da Amazônia não estava pronto.
A dificuldade esta diretamente ligada a falta de pessoal. Nas UCs estaduais, um funcionário é responsável, em média, de 1,8 mil quilômetros quadrados (km²). Há casos em que a proporção é de uma pessoa para 4 mil km², uma área equivalente a 400 mil campos de futebol.
A derrubada ilegal de árvores também atinge as áreas, que teoricamente deveriam estar protegidas. De acordo com o estudo, 3,5% de todo desmatamento na Amazônia, até 2009, estava nesses locais, num quase 26 mil km² de floresta a menos. Há UCs em que 88% da vegetação original foi derrubada e TIs com 70% do território desmatado.
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