Paulo Carlos de Carli, 46 anos, é empresário e administrador por profissão, casado com a Dra. Aida de Carli. Tem três filhos, Paulo Filho, Carlos Ricardo e José Carlos, e já é avô de dois netos, Paulo Neto e Carlos Vinícius. Nascido em Campinas-SP, chegou ao Amazonas em 1969, aos cinco anos de idade, acompanhando seus pais, o também empresário, ex-Deputado Federal e Senador da República, Carlos Alberto De Carli e Illona Ritums.
BP - Vereador, explique melhor a proposta de plebiscito na situação dos mototaxistas?
“ Na verdade não é em relação enquanto a emenda a LOMAM, a Casa já discutiu o projeto que já esta no seu último estágio, o fato de ser aprovado aqui na Câmara não garante a atividade, mas estamos apenas tirando da ilegalidade, isso vai depender do executivo quer até agora ainda não se manifestou sobre o assunto. Então como é uma proposta que afeta a saúde pública, a segurança no trânsito e a eficiência no transporte coletivo de uma cidade que se propôs a ser subsede da copa do mundo de 2014, seria fundamental que outorgássemos o poder de participação e decisão final para a população”
BP – Existem divergências entre o poder executivo e o legislativo causando polêmica quanto a esse assunto. Na CMM foram feitas várias audiências e em nenhuma delas compareceu algum representante da prefeitura, na sua visão, o que ocorre?
“A meu ver, o poder legislativo esta de costas para o poder executivo e o executivo também esta de costas para o poder legislativo e a sociedade de costas pros dois, o que nós estamos observando hoje, a sociedade esta com uma impressão ruim dos poderes dessa cidade e os poderes de costas um pro outro acabam que não se tornam itens de construção de uma sociedade melhor, então o fato do executivo não participar das reuniões aqui demonstra primeiramente o desinteresse pela matéria, talvez acompanhando de longe, mas não se manifestando contra e nem a favor e isso é ruim. Por outro lado o legislativo também esta de costas para o executivo em muitas situações, você vê a polêmica da água por exemplo, isso tudo poderia ser evitado se o poder executivo antes de propor o aumento tivesse vindo a Câmara e discutido com os vereadores a legitimidade desse aumento.”
BP – O senhor acha que falta um articulador que tenha sabedoria e experiência pra mediar às relações entre executivo, legislativo e a sociedade?
“Eu não vejo como falta de experiência, eu até me surpreendi com vereadores; Carijó, Leonel, são experiente, o nosso presidente é muito experiente, o que falta é desarmar os espíritos e entender que a sociedade passa por uma transformação e essa transformação não é política e se nós não começarmos a pensar grande os prejuízos serão bastante grandes pra Câmara, Executivo e principalmente pra sociedade”
BP – Quais são suas considerações finais?
“Tenho lido o blog, acompanhado na medida do possível, eu acho que vocês estão evoluindo bastante na comunicação e como ele tem uma característica ácida ele colabora muito, isso exercita a democracia, e tem gente que não aceita critica, mas faz parte do processo, essa ácidez estimula o debate no contrário do que muita gente imagina”
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