A juíza Patrícia Chacon de Oliveira Loureiro, da 1ª Vara da Fazenda Pública Municipal, determinou na última quarta-feira, 13, a suspensão do reajuste de 10,27% na tarifa de água, adotado desde março pela empresa Águas do Amazonas, sob pena de multa de R$ 5 mil/dia, até que seja realizada audiência pública, com ampla publicidade, no prazo máximo de 30 dias, para justificar o aumento.
A decisão é uma vitória do presidente da Câmara Municipal de Manaus, Isaac Tayah (PTB), que foi surpreendido com a comunicação do reajuste durante o Carnaval, quando estava como prefeito em exercício, e acionou o Ministério Público para que apresentasse contestação na Justiça, o que de fato ocorreu.
Há pouco, assim que tomou conhecimento da decisão, Tayah lembrou que caberia ao prefeito Amazonino Mendes se manifestar sobre o assunto. "Ele não se manifestou e por isso o reajuste aconteceu. O contrato de concessão prevê que a empresa se manifesta pedindo o reajuste e o chefe do Executivo tem dez dias para dizer sim ou não. Se não há manifestação em dez dias, eles podem adotar o índice que quiserem. E foi isso que aconteceu. Agora a população precisa saber se foi esquecimento ou se ele concorda com o aumento", afirmou o vereador.
Esta é a primeira grande vitória de Tayah à frente da Câmara. Ele também promete lutar contra o reajuste da tarifa do transporte coletivo e está efetivamente abrindo a Casa para o povo. E agora, Amazonino?
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