quinta-feira, 25 de julho de 2013

Arena da Amazônia: Falta o aditivo de vergonha

MANAUS - As obras da Arena da Amazônia receberão um aporte adicional de recursos da ordem de R$ 54,4 milhões, elevando para em R$ 605 milhões o valor final da construção do estádio. Com o aditivo, o desembolso do Governo do Estado para a execução da obra sobe para R$ 100 milhões. Os outros R$ 505 milhões foram obtidos por meio de financiamento junto à Caixa Econômica Federal (CEF) e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Lembrando que apenas o estádio está com obras avançadas, mobilidade urbana e outras ainda não passaram de projetos.

O coordenador da Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP Copa), Michel Capobiango, disse que o aditivo foi consequência da construção do estádio com estruturas de concreto pré-moldadas para acelerar a execução no período chuvoso. “Aumentou bastante o volume de concreto”, afirmou, tentando se justificar., pois se houve um planejamento inicial, ele foi falho e claramente mostra a incompetência do governo.


Conforme o dirigente, a empreiteira Andrade Gutierrez apresentou um novo cronograma ao Governo do Estado e, posteriormente, o governador Omar Aziz (PSD) solicitou a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) para que a pasta pedisse a aprovação do aditivo junto ao Tribunal de Contas da União (TCU). “Depois de todas essas avaliações, o TCU viu que não houve alteração de custo unitário na obra, e agora sinalizou positivo, aceitando as alterações de engenharia”, observou Capobiango. O TCU publicou a decisão no dia 17 de julho, em um relatório de acompanhamento.
O coordenador da UGP Copa informou que não há, por enquanto, indicativo de que deverá haver um outro aumento no custo da obra, segundo informações do jornal A Crítica. Capobiango disse, ainda, que, nos próximos dias, o Governo do Estado assinará com a Andrade Gutierrez o contrato com o objetivo de oficializar o aditivo. Em 2012, o governador Omar Aziz afirmou que não pagaria mais um centavo a mais à empresa responsável pela obra, mas quem vai pagar não é ele, é o povo.



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