Para o presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), com a declaração, Dilma "apenas reconhece sua nulidade". "O pior de tudo é se ver diante de uma presidente que se autodefine como marionete", critica. Presidente do DEM, o senador José Agripino Maia (RN) diz que o recado da presidente foi "claríssimo". "Os erros que estão levando às manifestações nas ruas não são só dela, são dos dois governos do PT", analisa.
Ex-vice-governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB) é outro que deu "razão" à petista. "Lula nunca saiu, e Dilma nunca entrou", diz, acrescentando que Dilma se "autofirma como um pequeno joguete", enquanto seu governo seria "uma continuidade de todas as estripulias" do antecessor.
Líder do PMDB na Câmara, o deputado Eduardo Cunha (RJ) também concorda com a presidente. "Realmente não pode existir o 'volta Lula', porque ela é uma consequência do Lula. Um fracasso de seu governo seria um fracasso do Lula", disse.
Defesa
A base do governo no Congresso recebeu a declaração de Dilma com naturalidade. Para o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR),quem fala em "volta Lula" "não compreende o PT, Lula e Dilma". "Desde o começo o PT sempre estimulou o trabalho de forma unitária. Se tiver alguma área do governo que não estiver bem avaliada, não será a volta do Lula que vai resolver", disse.
Ex-líder do PT na Câmara, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) reforçou: "Creio que hoje o tema central é 'Força, Dilma'". "Esse é o tema que nós, o PT, os partidos da base aliada, temos que reforçar para enfrentar esse momento e dar uma volta por cima", completou.
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