Bancada evangélica da CMM pressiona prefeito

MANAUS - A matéria veiculada em um jornal local que discorre sobre a proibição do “Louvor na Praia”, que ocorre aos sábados no anfiteatro da Ponta Negra, gerou mal estar entre os vereadores da bancada evangélica da Câmara Municipal de Manaus (CMM) que decidiram, durante reunião desta terça-feira (30), procurar o prefeito Arthur Virgílio Neto (PSDB) para ter uma explicação oficial sobre o fato.

Baseada no conceito de que a cultura deve ser plural, principalmente quando manifestada nos espaços públicos, a bancada vai reunir nesta quarta-feira (31), às 17h, com o prefeito para esclarecer a informação. Segundo eles, a bancada evangélica representa um quarto na CMM e tem por finalidade também de lutar e dar apoio à classe religiosa, mas quando se trata de defender algo maior, como toda a população da cidade Manaus, a bancada continua omissa.

Segundo informações da matéria, um grupo de artistas local pediu ao prefeito a retirada do artigo 64 da Lei 1.750, que integra a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do município, que prevê a disponibilização de recursos a eventos evangélicos. A proposta é de autoria do vereador Carlos Alberto (PRB). De acordo com o presidente do grupo de artistas, Alberto Jorge, o prefeito assinou um documento que cancela a realização do “Louvor na Praia”.

Estiveram presentes na reunião na Câmara Municipal de Manaus os vereadores: Walfran Torres (PTC), Marcel Alexandre (PMDB), Carlos Alberto (PRB), Gilmar Nascimento (PDT), Amauri Colares (PSC), Reizo Castelo Branco (PTB), Roberto Sabino (PRTB), Mitoso (PSD) e Professor Samuel (PPS).