sexta-feira, 26 de julho de 2013

Pesquisa do Ibope fortalece candidatura do PSB

BRASÍLIA - A administração de Eduardo Campos (PSB) à frente do Governo de Pernambuco é aprovada por 58% dos pernambucanos, segundo levantamento feito pelo Ibope e encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pesquisa, divulgada nesta quinta-feira (25), coloca Campos como o governador mais bem avaliado do país. Em segundo lugar, aparecem o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), com 41% de avaliação ótima ou boa, o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), com 40%, e o de Minas Gerais Antonio Anastasia (PSDB), com 36%.

O Ibope, que ouviu 602 pessoas no Estado entre os dias 9 e 12 deste mês, também questionou os eleitores se aprovam a maneira de governar exercida por campos. Nada menos que 76% dos entrevistados responderam positivamente ao questionamento. Em relação á confiança que depositam no governador, 68% também responderam de forma positiva. Outros 57% afirmaram que o governador e os secretários estaduais utilizam mal ou muito mal os recursos públicos.
Os resultados da pesquisa devem servir de munição para que campos amplie sua movimentação rumo ao Palácio do Planalto em 2014. O governador, que ainda permanece na base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), muito embora almeje se lançar na corrida presidencial do próximo ano, vem aumentando o leque de articulações políticas que, com os resultados das últimas pesquisas, dão mais musculatura ao PSB. A queda da popularidade da presidente Dilma, que segundo o Ibope passou de 55% em junho para 31% em julho, reforça a tese de uma candidatura própria por parte do PSB.
O fato do PSB ter um outro governador, Cid Gomes, entre os mais bem avaliados deverá ser tratado com cuidado pelo partido. Cid, ao lado do irmão e ex-ministro Ciro Gomes, são contrários ao voo solo da legenda em 2014 e defendem abertamente que o partido apoie a reeleição da presidente Dilma. Resta saber como o partido irá trabalhar esta situação para evitar um racha interno que venha a ter consequências diretas nas próximas eleições.

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