quarta-feira, 24 de julho de 2013

Novo julgamento de Raphael Souza deverá ser em outubro

MANAUS - A audiência de Instrução e Julgamento do processo que envolve Raphael Souza, Jair Martins da Silva e Givanil de Freitas Santos pela morte de Luiz João Macedo de Souza, conhecido como "Luiz Pulga", será realizada no dia 14 de outubro pela 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus.
Os três são acusados, conforme consta nos autos, de planejar e matar "Luiz Pulga" no dia 03 de abril de 2008, na avenida Beira Mar, no bairro do Coroado, na Zona Leste de Manaus, e irão responder pelos crimes descritos no art. 121, § 2º, I ( motivo torpe) e IV ( traição), do Código Penal Brasileiro (CPB).
De acordo com o relatório do processo, Raphael Souza e o pai, Wallace Souza (quando vivo), teriam cogitado o assassinato da juíza federal Jaíza Fraxe em razão desta ter decretado a prisão do cel. PM Felipe Arce e de outras pessoas na chamada "Operação Centurião". Conforme o processo, as prisões teriam prejudicado os interesses da quadrilha da qual eles fariam parte.
Para isso, teriam pedido ao suposto pistoleiro Luiz João Macedo de Souza, "Luiz Pulga", que matasse a juíza. Ele teria se negado e prometido que, caso insistissem no plano, iria denunciá-los ao Ministério Público Federal. Inconformado com a recusa e preocupado com a ameaça, Raphael Souza teria contratado Juarez dos Santos Medeiros, mais conhecido como Beto Cuzudo, e Givanil de Freitas Santos para matar o pistoleiro, ainda segundo os autos.
Em 03 de abril de 2008, Luiz Pulga teria sido abordado pelo acusado Jair Martins da Silva, que o levou à avenida Beira Mar com Ouro Preto, no Coroado, por volta das 19h20, e lá teriam ingerido bebida alcoólica. Enquanto conversavam, Jair teria distraído Pulga para que ele não prestasse atenção em Juarez e Givanil.
Eles teriam se aproximado em uma moto e, em determinado momento, Givanil teria descido e efetuado disparos contra a cabeça do suposto pistoleiro, que morreu. Juarez dos Santos Medeiros também foi assassinado em 24 de setembro de 2009.
Conforme a denúncia do Ministério Público, o assassinato da vítima foi praticado mediante recurso que dificultou ou impossibilitou sua defesa.

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