BOA DO ACRE - AM: Maria Célia Carvalho Amorim, 48 anos, madrasta do Secretário de Obras Edigley Melo, foi detida em sua residência pela Polícia Federal, na tarde de segunda-feira (22). Pesou sobre ela a acusação por coagir testemunhas no curso do processo, no caso da prisão do chefe da pasta de Obras. O flagrante foi lavrado pela Polícia Civil.
Segundo informações, Célia disse aos garis que iriam testemunhar contra Edigley Melo, que “o pau quebra sempre do lado do mais fraco”.
O Ministério Público constatou ainda que um dos funcionários mentiu em depoimento por causa da intimidação sofrida. Ao Promotor Armando Gurgel, o gari disse que não falou a verdade porque a madrasta havia dito que ele perderia o emprego caso fosse depor contra Edigley.
De acordo com o Delegado de Polícia Civil, José Claudio, Maria Célia vai responder pelo crime de Coação no Curso do Processo, artigo 344 do Código Penal, que tem pena prevista de 1 a 4 anos de prisão. Maria foi liberada após o pagamento de fiança de quatro salários mínimos.
Armando Gurgel se pronunciou sobre o caso e garantiu que não vai aceitar qualquer tipo de ingerência de quem quer que seja, na tentativa de atrapalhar o curso normal do processo.
Edigley continua preso
O Secretário de Obras foi preso na manhã de domingo (21) pela Polícia Federal. O motivo da prisão se deu por crime ambiental, pela má gestão do aterro sanitário de Boca do Acre que se tornou um lixão sem controle e estava em evidente agressão socioambiental.
Pesou sobre Melo, o fato de ele ser o encarregado da limpeza pública e partir dele a ordem para o despejo do lixo no local. Edigley Melo ainda está recluso no 61º Distrito Integrado de Polícia, ainda pelo flagrante de crime ambiental doloso.
O vice-prefeito de Boca do Acre, Alysson Pereira de Lima, foi responsabilidade nessa mesma questão por crime culposo, por ter sido negligente e, como Secretário de Meio Ambiente, não ter tido nenhum tipo de atitude para coibir as práticas nocivas ao meio ambiente.
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