MANAUS - Os aeroportuários de Manaus aderiram à greve nacional nesta quarta-feira (31). Em todo o País, funcionários 62 aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) também paralisaram atividades para exigir benefícios trabalhistas, segurança durante o expediente e reajuste salarial de 9,5%.
De acordo com o secretário-geral do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), Célio Barros, 80% dos 617 aeroportuários de Manaus aderiu à greve. A paralisação local inclui os setores de operação, liberação de carga, segurança, recursos humanos, fiscais de pátio da Infraero, além de funcionários do Terminal de Cargas 1 e 2. "A greve será por tempo indeterminado até atingirmos nosso objetivos", garantiu Barros.
A assessoria de imprensa da Infraero em Manaus garantiu que 30% do funcionários estão trabalhando normalmente, diferente da contagem do sindicato. A greve está sem data para terminar e os trabalhadores são aconselhados, pelos líderes sindicais, a ficarem em casa até o governo posicionar-se e a categoria decidir voltar ao expediente.
A Infraero, por meio de nota, informou que "respeita a manifestação dos seus empregados e entidades trabalhistas". O órgão garantiu a operacionalidade dos aeroportos com um plano de contingenciamento. O plano inclui remanejamento de empregados para reforçar as equipes nos horários de maior movimento de passageiros e aeronaves.
De acordo com o Sina, 62 aeroportos aderiram à paralisação nacional. Entretanto a reportagem constatou que o Aeroporto Internacional Alberto Alcolumbre, em Macapá (no Amapá); e o Aeroporto Internacional Atlas Brasil Cantanhade, em Boa Vista, (em Roraima) operam normalmente.
Já os aeroportuários de Porto Velho reduziram o trabalho no Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira, em Rondônia. No entanto, não houve alteração nos voos durante esta quarta-feira (31). Ao todo, 22 voos saem da capital e estão divididos em quatro companhias aéreas. Os aerorpotos de Vilhena, Cacoal e Ji-Paraná - no interior de Rondônia -, que possuem administração estadual, operaram normalmente.
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