sexta-feira, 19 de julho de 2013

Empresa Vega volta a operar após paralisação em Manaus

MANAUS - O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), informa que os funcionários da empresa Vega Transportes, que opera 14 linhas nas zonas Sul e Centro-Sul, paralisaram as atividades por cerca de quatro horas nesta sexta-feira. A paralisação foi coordenada pelo Sindicato dos Rodoviários, que obrigou funcionários da empresa a não saírem dos terminais de linha. Mais de 60% da frota foi impedida de operar.

Na noite desta quinta-feira, a empresa Vega e o Sindicato dos Rodoviários se reuniram na sede do Sinetram, na tentativa de chegar a um acordo para o pagamento da insalubridade dos funcionários, pagamento de horas extras e o fim do banco de horas. Uma nova reunião para selar o acordo foi marcada para esta sexta-feira às 9h da manhã, porém os representantes não compareceram e por volta das 11h impediram os funcionários a operarem suas rotas.

Representantes da empresa, Sindicato do Rodoviários e da Superintendência Municipal dos Transportes Urbanos (SMTU) se reuniram na tarde desta sexta-feira, na sede da SMTU, e formalizaram um acordo para que a empresa voltasse a funcionar.

“Eles tinham algumas reivindicações como insalubridade na manutenção, efetivação de alguns trabalhadores para administrador de linhas, e fim do banco de horas. O Sindicato do Rodoviários vai contratar um engenheiro para avaliar as condições de trabalho dos funcionários da manutenção, vamos provar que as condições que eles trabalham são as melhores possíveis. Também vamos efetivar alguns profissionais para administradores de linha. Quanto a questão do banco de horas a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), permite que as empresas trabalhem nessa condição, mais o sindicato não aceita”, informou o diretor da Vega Transportes, Marco Aurélio.

A assessoria jurídica do Sinetram informa, ainda, que vai acionar a Justiça informando que o Sindicato dos Rodoviários descumpriu a liminar concedida no dia de ontem, pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), onde em caso de greve, 60% da frota de cada empresa deveria funcionar.

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