Segundo a AAM, a Instrução Normativa nº. 1/2012 do Ministério da Integração Nacional estabelece validade de 180 dias para o estado de emergência. O prazo justifica o montante de municípios que permanece alarmado com a água dos rios. A associação informou que as cidades mais afetadas estão na região do Baixo Amazonas, que abrange os municípios de Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Maués, Nhamundá, Parintins, São Sebastião do Uatumã e Urucará.
Uma das cidades que ainda sofrem com impactos mesmo em período de vazante é Lábrea. Segundo o prefeito Tabira Ferreira, a vazante começou, mas de forma muito lenta, principalmente nas calhas do Purus (onde se localiza o município), Juruá e Alto Solimões. O prefeito justifica a manutenção do estado de emergência ao mês em que a situação foi decretada: abril. "A água começou a baixar, mas ainda não há sequer sinal de praia, ou seja, ainda falta muito para os rios atingirem os níveis normais", afirmou.
"Mesmo quando as águas baixarem significativamente em todo o interior não significa que os problemas sociais, humanos e de infraestrutura estarão resolvidos. Temos muita coisa para reconstruir, desde casas a escolas além do atendimento das áreas rurais e comunidades ribeirinhas afetadas", explicou Ferreira.
O último boletim de monitoramente hidrológico do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), datado de 21 de junho, aponta que as bacias dos rios Negro, Solimões, Madeira e Amazonas já apresentam sinais de vazante.
De acordo com a Defesa Civil do Estado, as cidades em estado de emergência ainda recebem ajuda humanitária. Os mantimentos incluem colchões, material de higiene, produtos de limpeza e medicamentos. O órgão informou que mesmo com a vazante os impactos da cheia permanecem. A Defesa Civil estima que 57 mil famílias – cerca de 270 mil pessoas – sofreram com efeitos da cheia dos rios em 2013.
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