quarta-feira, 17 de julho de 2013

Equipe é enviada para avaliar desabamento da orla de Eirunepé

EIRUNEPÉ - Após 7 meses de inaugurada, a obra da orla do município de Eirunepé esta totalmente destruída. Varias fissuras e partes da orla foram abaixo após essa semana, segundo técnicos da Defesa Civil municipal, uma das possíveis causas poderá ter sido a qualidade do material usado nos muros de arrimo, construídos  pela  Construtora Vila Ltda. Que foram vitimas da erosão causada pela cheia deste ano. O impacto da cheia não foi calculado corretamente pela construtora. Em entrevista ao Interior Em Foco, o Governador Omar Aziz, informou que já determinou a apuração dos responsáveis. “no máximo em 5 dias uma comissão composta por engenheiros da SEINFRA, e também de engenheiros da construtora responsável pela obra  para avaliar os estragos e o nível de comprometimento do resto da obra” Disse Omar Aziz.

Em novembro de 2012 o Ministério da Integração Nacional e o Governo do Estado firmaram um convênio no valor de R$ 60 milhões para obras de infra-estrutura e revitalização das orlas de 14 municípios no Amazonas. Os municípios ‘contemplados’ foram: Boca do Acre, Parintins, Urucurituba, Canutama, Codajás, Eirunepé, Borba, Manacapuru, Uarini, Humaitá, Pauini, São Paulo de Olivença, Tonantins e Santo Antônio do Içá. Em todos os municípios seriam feitos muros de arrimo e contenção de taludes para impedir o desbarrancamento da orla das cidades. Todas as obras foram contratadas sem licitação, sob a alegação da situação de emergência. O problema é que a tal “emergência” não se refletiu na velocidade e nem na qualidade com que elas foram feitas.

A empresa Socorro Correia Transportes e Logística LTDA, que iniciou a obra em Eirunepé, simplesmente abandonou a obra após ser divulgado a sua participação em um esquema de licitações e desvio de dinheiro, que envolvia na época o ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento.

Caíque Varela

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