“O Sinetram disse que o dinheiro deles ficou retido no Banco Rural (liquidado pelo Banco Central na semana passada) e por conta disto não havia caixa para pagar a gente. Mas não temos nada a ver com esta situação. Podiam ter fechado até a Casa da Moeda. Só queremos nosso salário”, declarou Oliveira.
Segundo o presidente do STTRM, o empresariado não cumpriu o acordo feito na Justiça do Trabalho, que teve como objetivo saldar os débitos do Fundo de garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). “Eles falam que a prefeitura quebrou o acordo feito com o Sinetram para subsidiar a tarifa. Mas volto a dizer, não temos nada a ver com isto. Vamos nos reunir hoje e deliberar os últimos detalhes da greve”, afirmou o dirigente.
Conforme o jornal A Crítica, desde 2004, as empresas descontavam as contribuições dos salários, porém não repassavam os valores ao FGTS e nem à Previdência Social, gerando uma dívida de R$ 30 milhões com os funcionários. Como consequência, os trabalhadores ameaçaram paralisar 100% da frota em julho, porém a greve foi cancelada após um acordo.
Por outro lado, o assessor jurídico do Sinetram, Fernando Borges, negou tanto o atraso no pagamento salarial como as pendências referentes ao FGTS e INSS. De Segundo o dirigente, a greve tem cunho político.
“O que acontece é que o Givancir está agindo a mando de forças políticas do Amazonas. Ele apenas cumpre ordens de gente interessada em atrapalhar a gestão do prefeito Arthur. Isso é terrorismo político e antecipação de campanha. Não vamos aceitar esta situação”, disse. O Sinetram informou que entrará na Justiça para que a mobilização seja declarada ilegal e, caso seja confirmada a ilegalidade da greve, a multa deverá ser de R$ 50 mil por cada hora da paralisação.
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