domingo, 4 de agosto de 2013

Obra de UPA em Manaus custaria R$ 6 milhões e segue parada

MANAUS - A construção de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na Avenida Camapuã, no bairro Cidade Nova, tinha prazo de conclusão para julho de 2010, há três anos. A UPA custa R$ 6,2 milhões e as obras que começaram em março de 2010 deveriam ter durado apenas 120 dias.


De acordo com estimativas da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (Susam), as UPAs têm capacidade para atendimento de 12 mil pacientes/mês. Com três anos de atraso na entrega, mais de 432 mil pacientes deixaram de ser atendidos no período.




O atraso da conclusão da obra, conforme informou a Susam, ocorreu pela necessidade de correção dos projetos arquitetônicos e administrativos da unidade. O órgão disse que os projetos tinham erros, embora não tenham especificado nenhum deles, apesar da insistência da reportagem. Por conta disto, as licenças de construção junto ao Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb), Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) e Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas também precisaram de reavaliações e novas emissões em cada órgão.

A Susam garantiu que a construção estava 80% concluída. O restante será feito em até 60 dias. O pedreiro Adair Viana Marques, 49, responsável pela construção do estacionamento do posto de saúde, disse à reportagem que é preciso fazer instalações elétricas, estacionamento, cobertura da entrada do prédio e acabamentos. O profissional estima que em três meses é possível concluir o prédio e que atualmente 11 pessoas trabalham na construção.

Após a conclusão da obra, começa a fase de instalação e testes de equipamentos, como aparelhos de raio-X e de ultrassonografia, além de laboratórios. Este processo demora até 60 dias. Em seguida, inicia a etapa de treinamento de pessoal para operacionalização, que deve consumir mais um mês, totalizando cinco meses de cronograma a ser executado. A previsão, portanto, é que a unidade seja inaugurada em janeiro de 2014.

Depois de concluída, a unidade estará capacitada atendimento médico para os casos de urgência de baixa e média complexidades, como crises de hipertensão, pequenos ferimentos e mal-estar súbito, nos moldes de atendimento dos Serviços de Pronto-Atendimento (SPAs).

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