terça-feira, 20 de agosto de 2013

Vereador pede apoio para que prefeito atenda reivindicações de médicos

MANAUS - O vereador Dr. Ewerton Wanderley (PSDB) foi à Tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM) falar sobre a paralisação das atividades médicas de rotina no Amazonas, confirmada para esta segunda pelos profissionais que atuam nas unidades de saúde nas esferas municipal, estadual e com vínculo federal.


“Como médico, não poderia permanecer calado diante dessa situação que aflige funcionários da área da saúde. São agentes, técnicos de enfermagem, dentistas, médicos e demais profissionais que trabalham no setor e que há algum tempo reivindicam melhorias para a categoria. Independente de bandeira partidária, aposto na ousadia do nosso prefeito, Arthur Virgílio Neto, para resolver essa questão”, declarou Wanderley.
Entre as reivindicações da classe feitas ao Poder Executivo Municipal estão melhores condições de trabalho em todas as unidades de saúde, regulamentação das 40h de trabalho na Estratégia Saúde da Família, piso da Federação Nacional dos Médicos (Fenam) para os profissionais assistenciais e com atividades de preceptoria, liberação dos médicos para que possam migrar para outros postos de trabalho, dentro da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), cursos oficiais oferecidos pelo município, de formação na urgência e emergência, para que o profissional possa desenvolver o papel de socorrista, melhores condições de trabalho, segurança e incentivo a campanhas educacionais.
Durante pronunciamento, o parlamentar destacou ainda que a categoria exige a destinação de 10% das receitas da União para a saúde, a criação da carreira de Estado, a não contratação de médicos estrangeiros, melhorias no ensino médico na graduação e pós-graduação e não permite a medida provisória que aumenta mais dois anos a graduação da medicina e obriga aos estudantes trabalharem no Sistema Único de Saúde (SUS) ganhando apenas bolsa, sem direitos trabalhistas.
Na ocasião, o vereador Dr. Ewerton Wanderley enfatizou o descaso em relação aos profissionais que trabalham nas universidades do Estado e principalmente os professores de Medicina, que estão sendo obrigados a migrar do serviço público para o privado, devido às péssimas condições de trabalho. “O serviço público está enfraquecido. Todos perdem com isso, mas sabemos que esse problema afeta diretamente as pessoas que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS)”, argumentou.

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