O cancelamento da construção do Shopping Popular, que abrigaria os vendedores ambulantes do Centro de Manaus, por parte do Grupo Uai, foi um dos temas mais debatidos no Plenário Adriano Jorge da Câmara Municipal de Manaus (CMM), nesta segunda-feira (28). O vereador Wilker Barreto (PHS) lembrou aos colegas parlamentares que acerca de um mês alertou sobre a situação do projeto.
Em fevereiro, o parlamentar comentou que era preciso esclarecer dois aspectos: a liberação da Procuradoria da República para o término da construção do shopping provisório no Porto de Manaus e a liberação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para o início das obras do shopping definitivo.
As obras do Shopping Popular estão suspensas desde 28 de julho de 2010, pelo juiz Ricardo Salles, da 3ª Vara da Justiça Federal. A atitude foi motivada por uma ação movida pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), por meio da Procuradoria Federal do Amazonas, órgão da Advocacia Geral da União (AGU).
Em seu pronunciamento, hoje, Wilker afirmou que quem perde não é o Prefeito Amazonino Mendes, e sim a cidade de Manaus. “As ambições políticas de grupos antagônicos, prevaleceram sobre os interesses públicos”, disse o vereador.
Barreto citou como exemplo outros estados do país, como o Rio Grande do Sul, em que o Poder Público firmou parceria com a iniciativa privada e logrou êxito em prol da solução do problema. Wilker finalizou dizendo “que as lideranças não entenderam que o interesse não é delas, mas da sociedade”.
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