quarta-feira, 23 de março de 2011

Estudantes apresentam reivindicações sobre transporte à CMM


Tarifa justa, renovação da frota, manutenção da “domingueira”, ampliação da rede de postos de bilhetagem eletrônica. Essas e outras sugestões foram apresentadas nesta quarta-feira (23) na Câmara Municipal de Manaus (CMM), durante audiência pública sobre transporte coletivo, solicitada pelo presidente da Casa, Isaac Tayah (PTB). Além do movimento organizado estudantil (UNE, UBES, UEE-AM, UESAM, Centros Acadêmicos), a audiência teve a presença do presidente do titular da Superintendência Municipal de Transporte Urbano (SMTU), Marcos Cavalcante, que veio á CMM apresentar a planilha de cálculo do reajuste de R$ 2,25 para R$ 2,80. Os estudantes foram recebidos por Tayah que reafirmou apoio aos pleitos estudantis sobre o serviço dos coletivos. “As reivindicações dos estudantes são procedentes. Queremos trazer o debate para a Casa”, disse o presidente. Presidente da UEE-AM, Maria das Neves, disse que os reajustes sempre tiveram a renovação da frota como justificativa, mas segundo ela, o preço aumenta e o serviço piora a cada ano. “É interessante a Casa abrir as portas para a discussão do tema e acatar nossas sugestões. A população quer pagar por tarifa justa que caiba no seu bolso e tenha qualidade no serviço”, argumentou a líder, que protocolou o documento com os dez pontos de reivindicação da classe para o transporte coletivo. No próximo dia 29 de março, conforme Maria - acontecerá mobilização estudantil para barrar o aumento, a partir das 9 horas, na Praça do Congresso, Centro. Os vereadores destacaram a importância do debate e reafirmaram o compromisso de tentar barrar o aumento. Ademar Bandeira (PT) e Socorro Sampaio (PP) consideram mais viável discutir primeiro a melhoria do transporte e somente depois o aumento. Da mesma forma a vereadora Lúcia Antony (PCdoB) pediu que a Câmara discuta exaustivamente o problema e adiantou que entrou com requerimento para a Casa discutir especificamente a situação: renovação da frota, reajuste do preço, melhoria da qualidade do serviço. “Espero que o mais breve possível possamos discutir a tarifa para chegarmos a um preço justo já que a maioria é a população mais pobre”, assegurou a parlamentar. Vice-presidente da Casa, Marcel Alexandre (PMBD) é contra o reajuste da tarifa. “Uma situação vergonhosa”, definiu.

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