quarta-feira, 16 de março de 2011
Relembrar é viver
Incursões de um humilde jornalista
Decorre o ano de 2007, arranjos de políticos/mercantilistas afloram a elite baré. Com o pífio desempenho de Serafim Corrêa, há frente da prefeitura manauense. Aliados de primeira hora - brutamente esmagados pelos sedentos socialistas, capitaneado por Marcelo Corrêa, vulgo primeiro filho. Perguntem, ao vereador Mário Frota, mesmo contra a vontade de Serafim emplacou um monte de parentes, no total de 220, incluído a sogra que nem em Manaus morava!
Parte da militância esquerdista vaza sem rumo, mas com um objetivo comum, trabalhar com toda determinação contra a reeleição de Corrêa. Amazonino estava na mais absoluta escuridão política, abatido com os resultados das eleições anteriores.
Serafim aposta na memória curta dos aguerridos militantes pedetistas, mas pra quem foi processado – intimado na polícia como um criminoso perigoso, não restava alternativa, tínhamos que matar o monstro travestido de honestidade que nós mesmos críamos.
Amazonino se anima com os resultados das pesquisas de intenção de voto. Deodato, e sua turma ‘imaculada’ levantam a tampa do sarcófago e como Lázaro ordena; ressuscita encarnação divina das manobras políticas pouca republicana. Amazonino Fênix Mendes renasce politicamente.
Como tudo que começa mal tem pernas curtas, Amazonino esbarra em incerteza cruel. O vice-prefeito perfeito - teria que ser bom de voto, calado, obediente e no mínimo com uma ficha corrida parecida com a dele.
Carlos Souza é ocara perfeito, brigou com meio mundo político, até o seu pai-trocinado político Francisco Garcia sofre com as punhadas de Carlos Brutus Souza.
Por capricho do destino Serafim e Amazonino vão de mãos dadas ao segundo turno na eleição municipal. A militância está com um problemão, iremos caminhar com quem?
No bar da ala radical, reuniões etílicas, gastronômicas, a política fervilha. Nossa mesa era o alvo das negociações políticas.
Fico decidido; voto nulo, nem pensar. O muro estava ocupado pelo aguerrido militante Mário Frota e sua colega Lucia Antony.
Na semana seguinte, à decisão/pesadelo, emprestamos o nosso humilde apoio ao senhor Amazonino Mendes, fomos à luta. Fui novamente alvo dos advogados de Serafim Corrêa, capitaneado Roberto Campainha e secretária Paula Valéria. Processos, processos, processos, não fugir à luta, encarei e ganhei todos.
No bolo administrativo, sobrou um sinto e uma saia pra militância esquerdista verdadeira. Sinto muito e saia fora.
Temos moral de criticar, não nos vendemos.
Hoje vejo ao lado, um grupo de críticos, sem moral para exercer a critica, tiveram oportunidade, não enterraram o Rei, agüentem.
José Garcia
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