O PPS reuniu seu diretório em Brasília para discutir a conjuntura. Uma rodada de pronunciamentos foi o bastante para demonstrar que o entusiasmo de Roberto Freire com José Serra não se espraiou pela legenda.
Um pedaço da legenda silenciou. Outro, insinuou que, se vier, Serra terá de guerrear pela candidatura. E um terceiro grupo –com gente dos diretórios de Minas, Rio e Amazonas—, fez restrições a Serra como opção presidencial.
Freire viu-se compelido reabrir o leque: “O quadro está em aberto; não se pode dizer qual candidato da oposição vai para o segundo turno. Estamos conversando com todas as forças políticas de oposição.” E quanto a Serra? Só será o presidenciável do PPS se a legenda quiser. “Este partido nunca engoliu goela abaixo nenhuma decisão.”
O tucano Serra talvez tenha de adotar uma saída à baiana. O baiano, você sabe, quando se encontra numa encruzilhada da vida, faz um despacho.
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