segunda-feira, 22 de julho de 2013

Henrique Alves se enrola ainda mais com a mala dos R$ 100 mil


BRASÍLIA - Imagine você, caro leitor, que estivesse comprando um apartamento. E o que o fizesse por meio de recursos legais, obtidos por meio de um empréstimo tomado junto ao Banco do Brasil. De que maneira realizaria o pagamento? Com um cheque ou com uma transferência bancária. Apenas aqueles que gostam de viver perigosamente ou não podem justificar a origem dos seus recursos decidiram transportar os recursos em espécie. Afinal, por que correr o risco de ser assaltado e ainda ter que pagar o empréstimo?


O deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), presidente da Câmara dos Deputados, está nesta situação. Perdeu R$ 100 mil e, se o empréstimo for verdadeiro, terá que pagá-lo.
Neste fim de semana, ao comentar o caso, ele foi, mais uma vez, evasivo. "É um assunto privado, particular, um dinheiro que era meu, tenho como provar. Fiz um empréstimo de 100 000 reais. Dinheiro meu, que estava sendo conduzido", disse Alves. E por que não a transferência bancária, e sim a transferência em espécie? "É um direito que é meu. É um pouco de invasão de privacidade”, respondeu o deputado.

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