segunda-feira, 22 de julho de 2013

Hissa será candidato ao Governo em 2014

MANAUS - Hissa Abrahão, (PPS), disse que irá compor uma chapa para o governo estadual nas eleições de 2014. De acordo com o  vice-prefeito e secretário de infraestrutura de Manaus,  a decisão foi motivada por pesquisas internas realizadas pelo PPS em que ele aparece com 30% das intenções de voto. “Já fui candidato a governador uma vez. Na época, começamos com zero e terminamos com 15 (%). Agora, pesquisas internas dizem que a gente tem 30% em Manaus, pesquisas nossas, encomendadas”, afirmou.


O presidente estadual do PPS, Guto Rodrigues, disse que Hissa já anunciou a decisão em reunião da cúpula estadual do partido. “Hissa será candidato e tudo mais que ele achar conveniente. Ele já falou sobre isso em nossas reuniões e não houve nenhuma objeção à candidatura dele. A (Executiva) Nacional quer que ele saia candidato, então ele vai sair”, contou.
Na CMM, após a declaração de Hissa, o vereador Bosco Saraiva (PSDB) disse que o partido não está preocupado com as próximas eleições e que só deverá tratar sobre o assunto a partir de março do próximo ano. Mas no início deste ano Bosco havia mostrado interesse ao cargo de vice-governador.
O vice-prefeito deverá pedir exoneração da Seminf e o afastamento do cargo de prefeito para tentar o Executivo Estadual, segundo Bosco.
Hissa já estava entre os cotados para compor chapa majoritária com o atual vice-governador José Melo (PMDB), que já declarou que vai disputar o governo nas eleições de 2014, com o apoio do PSD, do atual governador Omar Aziz. Além de Hissa, a secretária de Governo, Rebecca Garcia (PP), e o deputado federal Fausto Souza (PSD) estão entre os cotados.
Hissa já concorreu ao governo do Estado em 2010 e arrematou 138.281 votos, o equivalente a 9,7% do total de votos no Estado e 15% dos votos da capital.
Hissa, que também é membro da Executiva Nacional, falou ainda que o PPS vai se fundir “de qualquer jeito” para se transformar na Mobilização Nacional (MD), a exemplo da declaração do presidente nacional da legenda, Roberto Freire, que disse que a fusão irá acontecer seja com o PMN ou com outro partido.
Segundo Hissa, diante do novo cenário de manifestações, os partidos também precisam passar por mudanças, começando pela palavra “partido político”, que, segundo Hissa, “caiu em descrédito”.
Ele disse, ainda, que alguns deputados e vereadores querem ir para o PPS, futuro MD, mas só irão se tiverem a garantia de que não perderão o mandato. Pela legislação eleitoral, um político só pode migrar para outro partido sem perder o cargo se for para uma sigla recém-criada.

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