segunda-feira, 22 de julho de 2013

Tribunal Eleitoral do Amazonas arquiva ação de Vanessa contra Artur

MANAUS - Após o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) arquivar o processo contra o prefeito de Manaus, Artur Virgílio Neto (PSDB), a senadora Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) não recorrerá da decisão do tribunal. O imbróglio refere-se ao episódio que ficou conhecido como “farsa do ovo”, no dia 11 de setembro do ano passado, quando a comunista chegava na TV Em Tempo para um debate, em meio à campanha eleitoral, e acusou os aliados do tucano por ter sido cuspida e sofrer agressão com ovos. De acordo com a defesa do gestor, a posição do TRE-AM foi correta.


Um relatório da Polícia Federal (PF) ajudou o juiz da 1ª Zona Eleitoral, Luís Márcio Nascimento Albuquerque, a arquivar o processo. A PF chegou a conclusão de que não foram encontradas evidências de fraude de edição das imagens divulgadas pelos candidatos. O laudo da polícia identificou a compatibilidade dos eventos registrados com a agressão à comunista, porém não conseguiu apontar o agressor.
Vanessa Grazziotin informou, por meio se sua assessoria de imprensa, que não recorrerá da decisão do tribunal, uma vez que as investigações da PF foram satisfatórias.  “Não cabe a senadora identificar o autor. Não temos nenhuma intenção de recorrer e não queremos perseguir ninguém”, disse. “A senadora se sente vitoriosa com o resultado da investigação da Polícia Federal porque mostrou que ela não estava mentindo, como dizia o adversário”, afirmou.
“Verifico em análise perfunctória dos autos, que não restou demonstrada autoria da conduta delituosa imputada ao candidato a prefeito Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Neto, pela prática de crime eleitoral, conforme consta do relatório firmado pela zelosa autoridade policial, responsável pela apuração dos fatos. Ante o exposto, acolho a promoção ministerial, via de consequência determino o arquivamento dos presentes autos nos termos da legislação penal vigente”, determinou Albuquerque.
De acordo com o advogado do prefeito, Yuri Dantas Barroso, a decisão do tribunal foi coerente. “Não era possível atribuir a autoria de qualquer fato a alguém e isso estava claro desde momento inicial da investigação. A autoria também não poderia ser imputada ao Artur. Eram duas versões controversas de um mesmo fato, mas sem situações fraudulentas”, declarou.

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