terça-feira, 6 de agosto de 2013

Governo vai ampliar interlocução com o Senado

BRASÍLIA - Líderes partidários do Senado se reunirão a cada 15 dias com a presidenta Dilma Rousseff para tratar de temas em debate na Casa. Os encontros 01poderão ser coordenados também pelo vice-presidente Michel Temer e pela ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti. A informação foi repassada nesta terça-feira (6) pelo líder do governo, Eduardo Braga (PMDB/AM), após reuniões das lideranças ocorridas hoje com Dilma e com o presidente do Senado, Renan Calheiros.

“Houve repercussão muito positiva entre os líderes, um reconhecimento de que esse procedimento de estabelecer uma relação ampliada [com o governo federal] é salutar. E esperamos que, a cada 15 dias, possamos fazer uma reunião para tratar de temas específicos”, explicou o senador.

O líder do governo esclareceu que os presidentes de Comissões do Senado que tenham relação com o tema debatido também participarão das reuniões com a Presidência da República.

Mais médicos

Além da definição do procedimento para ampliar a interlocução com o governo, na reunião com a presidenta Dilma Rousseff, os senadores trataram do “Programa Mais Médicos”, do governo federal. Uma Comissão Mista será instalada no Congresso para debater a Medida Provisória que trata sobre o programa.

Lançado em julho, o Mais Médicos pretende ampliar a presença desses profissionais em regiões carentes do interior dos Estados e nas periferias das grandes cidades.

Reforma política

Na reunião de lideranças com o presidente do Senado, realizada à tarde, definiu-se que os pontos de consenso dos senadores em torno da reforma política serão votados a partir da semana que vem.

“Aquilo em que há consenso, queremos votar na semana que vem, dando início a uma reforma política aqui no Senado, mais uma vez. Aquilo que não tem consenso, vamos começar a tramitar no Senado, mas não virá para o Plenário”, afirmou o senador.

Um dos pontos de consenso é a substituição de candidato considerado inelegível em um prazo mínimo pré-definido.

“Não se pode deixar o eleitor ir às urnas, achando que está votando em João, mas está votando em Maria. Isso precisa ser mudado, e há um consenso geral nesse sentido”, disse Braga.

Outra questão da reforma política, em que há acordo entre os senadores, diz respeito ao prazo das convenções. É sugerido que elas ocorram em julho. “Para que tenhamos as convenções até esse prazo, e a campanha comece a partir de 1º de agosto. O que também encurtaria um pouco as despesas e daria maior transparência aos gastos de campanhas eleitorais”, completou o senador.




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