terça-feira, 24 de setembro de 2013

Semana Nacional do deficiente auditivo tem programação no Amazonas

MANAUS- O relato das experiências dos professores que atendem a alunos com deficiência auditiva fez parte da programação de abertura da Semana Nacional de Mobilização em favor dos direitos dos surdos do Brasil. O evento, realizado no auditório da Secretaria Municipal de Educação (Semed), na manhã desta segunda-feira(23), também marcou o início da campanha ‘Setembro Azul’ e é uma oportunidade para debater e fortalecer das políticas públicas em favor de quem sofre com o problema.
A Semed atende cerca de 150 alunos com deficiência auditiva na rede municipal de ensino. São aproximadamente 80 professores que fazem cursos de libras e atendem alunos surdos em processo de inclusão nas 38 salas de recursos multifuncionais em toda rede de ensino. A Escola Municipal de Educação Especial André Vidal de Araújo, trabalha com 50 alunos surdos nos três turnos.
Segundo a gerente da educação especial da Semed, Reni Formiga, é uma semana para todos refletirem sobre as pessoas que precisam de uma atenção especial dentro da sociedade.
“Essa semana, é justamente para que possamos estar atentos sobre o processo de inclusão do surdo. É um processo que precisa de muito suporte. Quem sofre com a surdez precisa de intérprete, precisa fazer a língua brasileira de sinais e, principalmente, a língua portuguesa, onde está a maior dificuldade deles. Precisa que os pais e a família também aprendam a se comunicar com eles, o que é um grande desafio. Por isso, a gerência está trazendo essa programação a fim de favorecer o processo de inclusão dos surdos e dar um alerta a toda a comunidade escolar e à sociedade de modo geral”, disse Reni.
Participaram da programação, educadores da educação especial da Semed, diretores, pedadogos, professores, alunos, pais, responsáveis e alunos surdos da rede municipal de
Maria do Perpétuo Socorro é mãe da aluna Alessandra da Silva Carvalho, 8º ano, da Escola Municipal Themístocles Pinheiro Gadelha, bairro Jorge Teixeira, zona Leste. Ela disse que não sabia como agir nos primeiros quatro anos de Alessandra.
A palestra ‘Escola e família construindo a inclusão’, com a professora mestra em educação e pós-graduada em psicopedagoiga, Joab Grana Reis, fez parte da programação. Ela também é coordenadora do núcleo de acessibilidade da Escola Normal Superior da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

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